Funcionalismo disfuncional
Esta é uma história verídica e qq semelhança com a ficção é pura coincidência.
Certo dia necessitei de perder “algum” tempo no notário. Lá, as coisas desenvolveram-se da seguinte maneira, e por esta ordem:
1. Entrei, e como o sistema funciona por senhas de diferentes cores para os diferentes serviços (muito bem pensado), dirigi-me à cor da senha correspondente e deparei-me com a “caixinha” vazia. Optei por não tirar de outras cores.
2. A senhora do serviço que me correspondia começou a chamar pelos números das senhas que não existiam, carregando num botãozinho que fazia avançar os números num painel electrónico.
3. Reparei que ninguém se manifestava. Depois percebi que era o único para aquele serviço.
4. Dirigi-me à senhora e disse-lhe o que estava a acontecer. E mesmo assim….
5. A dita senhora, mui delicadamente, disse-me que de qq maneira tinha de ter uma senha.
6. Correspondia-me a amarela mas pela falta tive de apanhar uma azul.
7. A senhora recolhe a minha senha, e sem a olhar joga-a fora.
8. Formulei então o meu pedido, sentado numa determinada cadeira.
9. A senhora tomou nota, num ar fastidioso.
10. A senhora disse-me para passar para a cadeira do lado porque tinha de passar o documento à máquina. (isto tudo na mesma secretária)
11. De tão surrealista comecei a achar piada.
12. Depois de passar o documento à máquina pediu-me para voltar à cadeira inicial; ela fez o mesmo. No início não entendi porquê, só depois….. o CARIMBO!!
Algum Gato Fedorento que queira aproveitar a historia, esteja à vontade.
4 Comments:
A realidade bate sempre a ficção.
É do além.... mas acredito!
Essa dança de cadeiras foi para evitar que as tuas hemorróidas passassem para as cadeiras, vendo bem a senhora até prestou um bom serviço publico
Qual carimbo?
Ahhh!
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